quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Porque vale mais um dia nos teus átrios do que mil

      Ontem à noite tivemos mais um culto m nossa pequena congregação em Piumhi. foi um dia normal, sempre como quase todos os outros. Mas fiquei muito pensativa e tentei aproveitar ao máximo cada detalhe. Resolvi escolher este dia para relatar um pouco de como tem sido nossos cultos.

Chegamos na casa de meus pais mais ou menos às 19:15. E, sentados na varando já estavam lá sentados nas cadeiras em roda, meus pais e mais 7 pessoas conversando, meu pai já no nos recepcionou no portão, pegou Annelise. Descarregamos todas as nossas coisas do carro, entramos e cumprimentamos cada um dos que já estavam lá. Enquanto isso, Agnes brincava na calçada com Milayne, vizinha dos meus pais e que frequenta nossa igreja. Fiquei ali conversando com o pessoal enquanto esperava mais gente chegar, mas não chegou ninguém, descemos para o salão do culto. 

Este, fica no fundo da casa e sempre que descemos para dar início ao culto eu fico imaginando como deve ser nas igrejas escondidas nos países onde há perseguição. Eu sentei no teclado para fazer o prelúdio e, mal comecei, começaram a entrar pessoas que imaginei que não iríamos caber todos ali. Vi a cabeça do pastor Ricardo chegando ali e nos procurando. Ele e sua família estavam indo viajar e fiquei de emprestar a cadeirinha do carro para eles. Eu me levantei depressa e entreguei a chave de casa pra que ele pudesse pegar e seguir viajem. Enquanto faço tudo isso, meu amado esposo, pastor dedicado Luiz Miguel, deu início ao culto, eu voltei a tempo de continuar a música para o momento de oração silenciosa que daria início ao período de adoração. 

Ele, dirigiu um hino: Cristo é a rocha. Depois pediu para o Irmão Maurício fazer a leitura bíblica em Mateus 7. Oramos. Foram reconhecidos os visitantes pela primeira vez: Um casal e sua filhinha  e uma jovem senhora, vizinha dos meus pais, mãe da Milayne. Cantamos visitante seja bem-vindo, um momento muito alegre para nós! Ah, esqueci de dizer que a Annelise ficou no carrinho junto com Maria Alice, uma jovem de nossa igreja. Agnes mudou de lugar umas 4 vezes. As crianças que fraquentam a igreja ainda não sabem ler, mas fazer questão de estar com o livrinho de cântico e o cantor cristão para acompanharem, mas ficam o tempo todo procurando pelos números, perguntam para quem está do lado e às vezes conseguem alguém para ajudá-los e só assim começam a cantar como se estivessem lendo! Eu, enquanto toco tento estar de olho nas minhas meninas e nas outras crianças também, Acompanhando e dando instruções através de olhares, gestos e leitura labial. Depois de ouvirmos os avisos, cantamos o hino "Que alicerces tendes". O pastor então despede as crianças pra o culto infantil e eu pego minhas coisas e saio, pego a bebê e observo as crianças correndo até chegarem na varanda. 

Chegando, dou as boas vindas a cada um. Cantamos umas 4 músicas e cada criança foi à frente para ajudar com os gestos depois contei a história de Josué, elas ouviram atentas, mas como tinha sido uma continuação, relembrei alguns momentos anteriores. 

Como estava ventando muito e tínhamos 5 crianças, fomos para a cozinha de minha mãe, para fazer  o trabalho manual. Eu tinha levado dois fantoches para 4  crianças, não tive muita fé, hehe. Pedi para que uma criança chamasse a minha mãe para que ficasse com eles para que eu pudesse ir até minha casa para pegar mais uma folha. Ela veio e ficou ali com eles, enquanto eu corro em casa para buscar mais um desenho. Voltei tudo certo, terminaram o desenho e ficaram brincando com os fantoches. Foi muito legal, vê-las se divertindo depois do culto. Ajuntamos tudo e voltamos para a varanda. 

Os adultos já estavam voltando para a varanda, gostamos de ficar mais um tempo ali conversando todos juntos, e isto tem sido uma característica do nosso povo, muita comunhão, muita conversa, risadas e edificação! Enquanto as crianças correm na calçada. 

Como sempre me esqueço de fazer os cartões dos visitantes, peço a ajuda de alguns para me lembrarem dos nomes deles (tenho problemas em lembrar nomes). Escrevo nos cartões e entrego agradecendo a visita. 

Quando quase todos já se foram embora, começo a ajuntar nossas coisas  e meu querido marido, combinando alguma coisa com os irmãos, eu, com muita fome e Annelise também, Agnes nem se fale!

Me despeço de meus queridos pais, Nonato e Luiza, sempre prestativos e amorosos com todos, usando seu lar para que a igreja de Cristo se desenvolva, parecem  missionários também!

Voltamos para nossa casa felizes com tudo o que Deus tem realizado em nossa pequena congregação. Damos glórias a ele eternamente!


Porque vale mais um dia nos teus átrios do que mil. Preferiria estar à porta da casa do meu Deus, a habitar nas tendas dos ímpios.

 No ano passado fiz uma publicação sobre os cultos em Piumhi, antes de nos mudarmos para cá e os cultos eram feitos nos lares. Você pode ler o relato clicando aqui

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